No último sábado (25), enquanto tomava café da manhã, a Vitória me ligou e me fez um convite maluco. Ela queria companhia para andar num lugar inusitado. Foi aí que ela é Clissa detalharam o plano mirabolante.
“Anairam, não aceito um não. Hoje a gente vai andar de skate no cemitério e você vai fazer os clicks.” Ela já sabia que eu toparia!
Vitória: Depois do atraso básico da Anairam, nos reunimos em casa. Eu, Clissa, Déia e Anairam. Aí vem a parte clássica né? tomamos um café, assistimos a alguns vídeos e discutíamos qual tipo de caô ia rolar com o coveiro. Ficamos na dúvida em “é pra um trabalho de faculdade” ou fingir que não sabíamos que não podia e não falávamos português (risos). No caminho, Déia ensinava pra gente que tipo de pedra mística a gente devia ter no bolso para esse tipo de situação. O combinado “vamos entrar sem alarde, hein, gente” foi por água abaixo quando a Déia entrou de carro na contra-mão dentro do cemitério.
Rodamos um montão e já tínhamos uma lista. Pobre Clissa, acho que chegou a hora de procurar ela e torcer para achar. Quando paramos de procurar os picos, encontramos o que não poderia ser melhor: uma sequência de escadinhas com o chão liso, e do lado outra escada de uns 4 ou 5 degraus. E a melhor parte: não era a tumba de ninguém, acho que assim dava pra despistar as maldições da gente né?
Déia batizou as escadinhas com o mais estiloso dos “bonelezes”. Clissa gravava e Anairam clicava.
Tudo começou pela promoção do Britneys Crew x Converse. “Ressignifique os espaços” disse a Thayná enquanto andava de skate no meio da floresta da Tijuca no vídeo intimando as garotas a andarem em lugares diferentes, eu só estou esperando a bronca que ela vai dar na gente. “Vocês são um bando de malucas, e agora estão cheias de encosto” (risos).
Quando começou a escurecer, a Anairam – a mais medrosa das medrosas – andava na maior cautela do mundo procurando o carro da Déia. Fomos abordadas por uns curiosos que estavam no cemitério e perguntaram o que estavamos fazendo ali. “Um documentário para a faculdade”. Nosso caô estava na ponta da língua.
Assista:
Foto Anairam de Leon