EM MOVIMENTO

Atendendo ao chamado sempre irrecusável do Murilo Romão, fui até Ermelino Matarazzo conhecer o Movimento Cultural Ermelino Matarazzo. Há 30 anos se promete algum espaço cultural nesse distrito da zona leste paulistana e, óbvio, algumas pessoas cansaram de esperar. Um edifício onde ficava a subprefeitura estava abandonado, degradando-se, e aos poucos, um grupo de obstinados transformou o cenário em algo extremamente benéfico e produtivo pra comunidade local. O professor Mateus Santos, um heroi local, está presente em diversas homenagens.

O prédio, situado a poucos minutos da estação da CPTM Comendador Ermelino, abriga tantas atividades que, com certeza, serei traído pela memória. Aula de música, espaço pra shows, ensaios, exposições, biblioteca colaborativa…a melhor coisa que você faz é seguir eles no Instagram e se inteirar de tudo de bom que acontece por lá.

As lutas, infelizmente tão comuns quanto necessárias, pela manutenção do local, são e foram frequentes ao longo dos oito anos de existência do MCEM. A mais popular delas, em 2017, envolveu e expôs de maneira constrangedora o então secretário de cultura André Sturm.

Fui lá para uma transmissão ao vivo, feita em parceria com diversas bibliotecas municipais, falando sobre o livro sobre o Vale do Anhangabaú lançado pelo coletivo Flanantes. Dividi a bancada com o Carlos Elidio, o Bibliotekarlos, skatista, ativista, colaborador da CemporcentoSKATE e gente fina no grau máximo. Outros encontros ainda acontecerão e serão transmitidos ao vivo a partir de lá, então siga o Flanantes e saiba quando e como se conectar e assistir.

Confira a galeria de fotos e conheça mais do Movimento Cultural Ermelino Matarazzo:

Agradecimento especial a meu xará Barbosa, pelo trabalho e pela acolhida.

Douglas Barbosa