A tal busca pela inovação consome boa parte do tempo. Enquanto muitas empresas pensam em inovar, contratam quem inova ou tentam reinventar a roda, outras tem a inovação como algo inerente.
A ÖUS sempre inovou com naturalidade. Nos produtos, na linguagem empregada em seus vídeos, na pesquisa de descoberta de novos materiais. Inúmeras vezes, seja em conversas informais ou escrevendo matérias, me vi descobrindo coisas incríveis que a empresa curitibana estava fazendo.
Recebi agora a pulseira GÖMO, criada como um dispositivo/recipiente de álcool gel. O produto é fruto de uma parceria com Universidades Federais de três estados, e a cada pulseira vendida uma é doada para alunos de 10 a 14 anos da rede municipal de ensino de Brejo Santo, no Ceará, um dos estados mais afetados pela pandemia. Inovação não se restringe ao produto, mas está também na forma com que ele é desenvolvido, e nas aplicações e possibilidades que ele cria. E, claro, quem faz isso são as pessoas, e a ÖUS sempre se cercou de boas cabeças.
Fico aqui sonhando com o dia em que estaremos sorrindo e relembrando desse tempo complicado em que precisávamos levar álcool gel numa pulseira. Se o Felipe Motta estiver no papo, vai ser ainda mais divertido. Tenho certeza que esse é um produto que nunca ninguém quis criar. Mas viver de acordo com o tempo e suas exigências é uma maneira prática de tornar a realidade melhor ou, nesse caso, menos pior. Inovar pode, à primeira vista, ser algo relacionado a antever o futuro. Mas é, basicamente, acompanhar e adaptar-se rapidamente ao presente.