A esticada de moto de Tubarão até Sapiranga valeu muito. A moto é bem estável e me permitiu dirigir de noite na chuva. Assim a vida fica mais viva.
Logo de manhã, na sexta feira 21 de setembro, foi dia de conhecer a pista e reencontrar os amigos skaters. Nesta etapa do STU foi muito massa em ter a galera street e bowl juntos, uma oportunidade de confraternizar e unificar o skate.  Rever vários camaradas de outras regiões do Brasil e viver esta movimentação que os campeonatos proporcionam traz muita felicidade e renovação para todos.

A cidade Sapiranga tem uma estrutura pública muito boa para o skate. O bowl é todo coberto, algo visto somente fora do Brasil. No street fizeram algumas adequações para ficar de acordo com o atual estágio do skate brasileiro.

No bowl o nível está como nunca  visto, crianças de 13 anos andando como adultos com uma potência gigantesca, skatista se superando andando alto, rápido, técnicos, misturando street com transição.
Porem achei conturbado a mistura de categorias. Skate agora é olímpico e parece que a organização veio desorganizar o que há anos foi construído. Um exemplo é a graduação de amador para profissional. Não vou me aprofundar agora, pois o motivo desta minha viagem e me divertir e viver a essência do skate e da vida na estrada.Mas logo mais vou voltar neste assunto aqui no blog.

Um dos momentos mais loucos foi assistir a banda do Marlon Silva tocando punk rock no estilo foda-se com muito quebração, empurrões amigáveis e mensagens de skate sempre! Skate sempre foi contra a mesmice e contra o encaixotado. É assim tem que ser.

Depois disso foi hora de sair um pouco da civilização e conhecer a natureza de Sapiranga. Fui conhecer a reserva Picada Verão. Peguei a estrada de terra e em 20 minutos estava lá, de frente com maior cachoeira que pude entrar na vida.Momento único de encontro com a natureza através do skate, meio estranho, mas pode acontecer.

Agora e focar na volta!!! Mais 1300 km de estrada e skate. Próxima parada, Florianópolis.