Elijah Berle está, ao lado de Gilbert Crockett, em “Alright, OK”, vídeo da Vans lançado no último dia 23 de novembro e assinado pelo aclamado Greg Hunt. Filipe Maia conversou com Elijah.

Como foi filmar com Greg Hunt após seu trabalho anterior com ele no Propeller? Foi uma pressão diferente por ser um tipo diferente de projeto? 

Filmar com Greg Hunt é sempre um prazer. Posso colocar toda a minha fé e saber que tudo o que ele vai lançar vai ser bom. Filmar o Propeller foi muito mais caótico porque havia muitas pessoas fazendo parte do projeto. Eu prefiro filmar alguma coisa com ele tipo o Alright, Ok, porque me sinto mais na mesma página com ele durante todo o projeto.

 Você se machucou filmando para o seu pro model de tênis, o Berle Pro. Como foi lidar com a dor e a frustração? O que se passava em sua mente naquele momento?

 Me machuquei tanto fisicamente quanto mentalmente. Levei muito tempo para superar o fato de que não consegui a manobra que queria para o comercial do meu primeiro pro-model, mas agora superei isso.

Elijah Berle (foto Greg Hunt)

 Como você gerencia as manobras que quer para suas videopartes e para as mídias sociais? Você já postou alguma no instagram e depois filmou novamente para um parte?

 Ultimamente, eu só guardo manobras para a minha videoparte que estou totalmente satisfeito. Eu prefiro ter uma parte com menos manobras, mas são aquelas que eu sei que estão boas pra caramba.

A estreia do Alright, OK aconteceu um momento diferente em que vivemos com a Covid e o distanciamento social. Como estão suas expectativas com essas estreias online em vez das presenciais?

 É chato não ser capaz de comemorar o projeto com todos os meus amigos e todos os envolvidos, mas acho que, de certa forma, é legal que o mundo inteiro possa assistir ao mesmo tempo. Eu, por exemplo, decidi não assistir ao vídeo até sua estreia no YouTube!

Vídeos são peças de história, elas contam uma história sobre um momento e você pode voltar no tempo através delas. Como quando você assiste a um vídeo antigo e se lembra de coisas que aconteceram naquele momento. Conte-nos o que você sente ao fazer um videoparte.

 Normalmente estou apenas me forçando a fazer mais. Tipo, se eu voltar uma manobra naquele dia, estou animado para aquele dia, mas no dia seguinte isso meio que desaparece e estou procurando o próximo movimento.

Como é seu relacionamento com Gilbert Crockett? Quais são as maiores diferenças entre vocês dois?

 Eu amo Gilbert. Ele estava na primeira viagem de Vans que fiz há 10 anos, então eu conheço o cara há muito tempo. Eu sinto que definitivamente crescemos um vínculo mais estreito ao longo das filmagens para este vídeo. Sinto que somos diferentes de muitas maneiras, mas no final do dia olhamos para muitas coisas do mesmo jeito.

Gilbert Crockett (foto Greg Hunt)

 Se você pudesse roubar uma manobra dele, qual seria?

 Bom, considerando que ele sabe dar todas as tricks, eu roubaria qualquer uma, porque eu definitivamente não consigo!

 Em sua entrevista do Alright, OK, você falou sobre mudar sua mentalidade à medida em que ficava mais velho. A maturidade ajudou você a ser mais produtivo enquanto você anda de skate?

Sim,  ainda estou me divertindo, mas definitivamente estou mais focado e motivado para fazer qualquer projeto em que estou trabalhando da melhor forma possível. Eu quero ter coisas para olhar para trás e me orgulhar. Tipo aquilo de ter algo pra mostrar para as crianças futuramente, sabe?

Confira a resenha de Filipe Maia sobre o Alright, OK no Trocando Manobras