Emilie Souza, a Pipa, é dona de um skate técnico e limpo. Dividindo seu tempo entre o carrinho, trabalho e faculdade, ela não se esquece, porém, de sempre manifestar sua contribuição na luta contra o machismo e o patriarcado incrustados na sociedade brasileira.
Nome / idade / tempo de skate / cidade onde nasceu
Me chamo Pipa Souza, sou nascida em Salvador, tenho 28 anos e 16 deles dedicados ao skate.
No que você pensa quando ouve falar em Desafio de Rua?
Quando penso nesse evento, eu penso na essência do skate, pois o formato que é realizado faz a experiência ser única. É como se fosse mais um dia comum do skatista nas ruas, só que numa vibe diferente. O Desafio de Rua é de longe um dos eventos mais legais e mais cabreiros existentes na cena do skate.
Que manobra você não acerta de jeito nenhum? E qual é a que sai mais fácil?
Não acerto bs nose slide de jeito nenhum, não sei porquê. a manobra que sai mais fácil e que inclusive é conhecida como meu ganha pão, é o nose manual.
Qual o melhor pico de skate que já andou? E qual sonha em conhecer?
Entre os picos que já tive oportunidade de conhecer, curti demais o White Banks que fica em Copenhagen.
Eu sonho em conhecer New York e andar naquela cidade inteirinha! Qualquer lugar em NYC, é lugar hahaha
O que espera desse Desafio de Rua?
À partir de um olhar mais amplo, espero de verdade que todos se divirtam e que tudo ocorra bem. Agora, particularmente falando, espero conseguir superar a mim mesma durante essa experiência.
Até onde o skate pode te levar?
Essa é uma pergunta de difícil resposta. O skate molda tanto a gente, que os caminhos são imprevisíveis.
Não arrisco mais falar do skate pensando em futuro, porque hoje eu vivo o skate de maneira totalmente diferente da que projetei à uns anos atrás. Sendo assim, prefiro aproveitar tudo o que está rolando agora e depois, quando eu chegar lá na frente, te digo onde consegui chegar (mesmo que por acaso, ou não).