Edição 101

::CAPA::
Klaus Bohms, expondo todo o seu estilo e personalidade neste melon to frontside rockslide. Foto: Átilla Chopa.

:: Matérias Principais :: 

Klaus Bohms
“Eu estava em casa escutando um som do Jorge Ben, a música “Take it Easy my brother Charles” e ela falava do homem pisando na lua, “depois que o homem pisou na lua eu me senti com direito, com principios e dignidade de me libertar”, uma frase assim. Fiquei viajando que, se o homem já pisou até na lua, tudo é possível, tudo pode. Quero andar de skate assim, tá ligado? Tudo pode, tudo é possível, sobe em cima do skate sem limites, sem encanar em um estilo, sem encanar em nada, só deixar a personalidade te levar, deixar a personalidade andar de skate.”

Klaus Bohms
19 anos, 9 de skate
Santo André
Patrocínios: New Skate, Tomboy, Trauma, Clean Shoes

Rolou alguma dificuldade?
Não, ainda não, mas pode ser que role. Por enquanto ainda não, tudo que eu quis fazer eu fiz, acho que isso até ajudou, ter a determinação de falar tudo pode mesmo, eu quero fazer isso e eu vou fazer. Por enquanto deu, mas pode ser que qualquer hora eu esbarre em algum problema, sei lá.

Leia matéria com Klaus Bohms na íntegra com fotos na CemporcentoSKATE #101

Leia a revista na íntegra aqui!

Edgard Vovô 
Edgar não têm netos. Ganhou seu apelido porque era alguns meses velho que a galera na minirrampa do Jordanópolis, em São Bernardo do Campo. No inicio, como a maioria dos mortais, tinha medo de dropar do half. Mas seu amigo e skatista profissional Lécio Neguinho, o levou para as grandes paredes. Vovô se jogou, e pro alto. Em dezembro completam três anos na categoria profissional e é um dos nomes mais fortes dessa nova geração de skatistas de vertical no Brasil. Ele não quer parar por aqui e confessa: “Vou trabalhar para alcançar meu sonho de ser campeão mundial”.

Edgar Henrique de Carvalho Pereira – Vovô
24 anos – 8 anos de skate
São Paulo – SP
Patrocínios: Reef, Urgh!, Destructo, Connexion, Tent Beach, Inbrasil.com.br

Como você começou a andar de vertical? Começou direto na minirrampa?
Na verdade, antes da minirrampa, eu comecei a andar de street na rua e na pista de São Bernardo. Depois desencanei um pouco de lá. Em 98 conheci a galera do Jorda (Jordanópolis, São Bernardo do Campo), e comecei a andar na minirrampa. Eu tinha medo de andar no half, olhava para aquilo lá e não imaginava que algum dia ia andar. O Lécio me falava “pô anda no half, anda no half”, e eu sempre arrumava uma desculpa. Um dia ele me convidou para ir ao half do Mineiro. Eu fui. E comecei andar com ele, com o Mineiro, o Geninho, o Damon, o Negão, o Otávio, até o Cuca que naquela época ainda andava de skate.

Veja fotos e matéria completa com Edgard Vovô na CemporcentoSKATE #101

“SP: RJ”
Renato Custódio é skatista. Gosta de pegar a estrada, conhecer pessoas e lugares diferentes, gastando suas rodinhas em nova aventuras. Saiu de São Paulo (capital) e foi em direção ao Rio de Janeiro, acelerando. Passou por muitas cidades e fez um relato fotográfico.
Esta matéria conta com fotos dos skatistas Otávio Neto, Fernando Cardoso, Michel Simonetto, Felipe Marcondes, Eduardo Anjinho, Guilherme Feijão e Rafael Gomes.

Leia matéria na íntegra com fotos da “SP: RJ” na CemporcentoSKATE #101

Felipe Mosley: “Uma rua chamada skate”
12 anos, 2 anos de skate
Patrocínio: Hulk
São Paulo – SP
Por Guilherme Lima

Não é novidade ser abordado por crianças pedindo dinheiro em qualquer sinal de trânsito nas grandes cidades do nosso país. Você pode até pensar que ali parado está um futuro deliquente. Mas as histórias nem sempre são como imaginamos.
Felipe Robério, o Mosley, tem doze anos. Até os dez anos, ele podia ser visto nos faróis próximos dos Shoppings Continental ou Villa Lobos, na cidade de São Paulo, pedindo uns trocados junto com outros amigos. Para depois, gastar tudo jogando videogame. Sexto filho de sete irmãos, Felipe mora com seus pais na favela do Sapê, no bairro do Rio Pequeno. Hoje ele é o filho mais velho, pois sua irmã, por motivos que ele não sabe explicar direito, foi assassinada aos dezesseis anos de idade.

Leia matéria na íntegra com fotos do Felipe Mosley CemporcentoSKATE #101

Dois Pontos: Masterson Magrão 
Masterson Magrão, está completando onze anos na categoria profissional aos seus 32 anos de idade. Em plena forma, é o tipo de skatista que não se intimida, enfrenta todos os terrenos skeitáveis, desde pista e transição, até corrimão e palco, sem se limitar. Na primeira metade da década de 90 montou uma loja, a ASD, que logo virou marca e vídeo. A marca e a loja tomavam muito o seu tempo e Magrão desencanou para se dedicar a profissão de skatista. Em 95 passou para pro e em 97, em parceria com seu amigo e skatista Ari Bason, lançou outro vídeo, o SP 011. Foi também um dos idealizadores e promotores do lendário campeonato Pira Pro, que aconteceu na minirrampa de Piracicaba. Em setembro de 2001 entrou na marca de tênis Plasma, onde continua até hoje como skatista e chefe de equipe. Esse Dois Pontos é em homenagem a sua persistência, dedicação e amor ao carrinho, três qualidades necessárias para uma trajetória de sucesso.

Nome: Masterson Magrão.
Nascimento: 21/03/74.
Tempo de skate: 19 anos
Onde nasceu e onde mora: São Paulo, Capital.
Primeiro skate: Rodas de plástico sem marca, bilhas, trucks Vertex II, Shape sem marca

Leia íntegra da matéria com Masterson Magrão na CemporcentoSKATE #101, já nas bancas.

Priscila Moraes 
Idade: 20 anos, 3 de skate
Patrocínio: Upstream, Ice Blue
Cidade de origem: São Paulo

Por Evelyn Leine
Quem a conhece sabe: ela é envolvida. No caso da Priscila, “ser envolvida”, no mais belo sentido da palavra, significa correr atrás. Ela sempre deu um jeitinho para conseguir as coisas e não se desligar do skate.
Campeonato em qualquer lugar do Brasil, sem problemas. A Priscila é uma das meninas mais sociáveis no skate, conhece gente no país inteiro. Ela é a amiga dos meninos, conhece todos pelo nome, e se o assunto é skate, está por dentro, sabe quem entrou em marca, quem fez parte de um novo vídeo gringo ou as manobras que tal profissional costuma dar, principalmente se for uma menina.
Parte do que mostra claramente a capacidade dela é a conquista de dois patrocínios logo no começo do ano, “Comecei 2006 com coisas boas, da hora né?!”.
Aprenda com ela. Atitude e sociabilidade (contatos) são chaves mestras na hora de conseguir as coisas. Quando você sabe o que gosta e o que realmente quer, no caso da Pri é o skate, o caminho a trilhar com certeza é mais fácil, e cheio de alegrias. O ponto de vista dela é forte.

Leia entrevista com Priscila Moraes na CemporcentoSKATE #101, já nas bancas.

Portfolio: Daniel Justi 
24 anos, quase 10 de skate
São Bernardo do Campo/SP

Em 1996 comecei andar de skate, e como todo mundo sabe, skate sempre foi muito relacionado à arte e música. A primeira coisa que me interessou foi a caligrafia da pixação de São Paulo, que é única no mundo. Comecei então a fazer meus primeiros traços, o que me levou naturalmente ao graffite por volta de 98, época em que Os Gêmeos, Vitché, e tantos outros, eram uma grande referência.
Fiquei até mais ou menos 2000 graffitando. Mas trabalhando, estudando e andando de skate nos finais de semana não sobrava muito tempo para pintar. Razão pela qual, fiquei um tempo parado, mas aos poucos fui voltando, é quando a gente vê que essas coisas estão no sangue mesmo. Voltei a desenhar por volta de 2002, até que em 2004 entrei no universo dos stickers, cartazes e intervenções urbanas em geral, que talvez tenha sido a melhor fase de todas, pois conheci muitas pessoas que são grandes amigos até hoje.

Leia matéria e veja os trabalhos de Daniel Justi na CemporcentoSKATE #101, já nas bancas.

Frame
O Frame desta edição traz dez páginas com manobras dos skatistas Cristiano Nego Bala, Vanderlei Arame, Diego Corrêa, Allan Mesquita, Danilo Diehl, Ricardo Porva e Willian Dentinho.

Depto Sequencial
Switch Backside Heelflip, por Sérgio Garb

Dando Idéia: “A próxima tentativa”
por Douglas Prieto
Todo mundo já está ralado de saber que skate não é fácil. O chão é duro e muitas vezes áspero. As escadas não são amigas e as transições nem sempre nos levam para onde queríamos ir.
Resiliência. O que isso tem a ver com skate? Resiliência é a capacidade de recuperação psicológica do ser humano diante de uma adversidade. Podemos ampliar o conceito para recuperação física também, uma vez que estão intimamente ligadas. O corpo pode estar recuperado da última queda, mas como saber se já estamos refeitos psicologicamente? E como converter o receio criado pelo erro, em experiência positiva para a próxima tentativa?

Leia Dando Idéia completo de Douglas Prieto na CemporcentoSKATE #101, já nas bancas.

Marcio Conrrado Probag
Desta vez o skatista profissional Marcio Conrrado que fala sobre os produtos que usa e depois sorteia para você, leitor.

Ouvidos Atentos
Jackson United: “Western Ballards”
Ratos de Porão: “Homem Inimigo do Homem”
D.O.A.: “War and Peace”
Boom Boom Kid: “The Many.Many Moods of.Boom Boom Kid”

Espaço Amador
Deigo Madruga: São Paulo (SP); Alisson Izidoro: Manaus (AM); Ronald Casquinha: Campo Limpo Paulista (SP); Martin André: São José dos Campos (SP); Luis Fernando Apelão: São Paulo (SP); David Beiço: Ribeirão Preto (SP)

Encerrando em Grande Estilo
Marcos Mamá, switch hard heelflip.