Redação
::CAPA::
Em uma bela foto na pista do Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, Marcio Tarobinha dá o toque final na imagem com um estiloso rock n roll no wallride da pista. Foto: Alexandre Vianna.
:: Matérias Principais ::
Cabecinha – “Caboclo Amazônico”
Marcelo Souza Fernandes “Cabecinha”
23 Anos, 10 de skate
Patrocínios: Governo do Estado do Amazonas (SEJEL-Secretaria do Estado Juventude e Lazer)
Apoio: Nail
O norte do Brasil tem recheio não só nas suas sementes, nas suas seringueiras, nas suas raízes, mas também na natureza humana. Manauara Caboclo, descendente de mestiços de índio, bem brasileiro, esse é Marcelo Cabeçinha. Na pele cor de cobre desse skatista se esconde um silêncio destruidor. Aquele que pega o skate para mostrar serviço, sem se importar com sotaques ou origens, e deixa que o som do eixo no corrimão, na borda, no impacto, falem por si só.
Leia matéria com Cabecinha na íntegra com fotos na CemporcentoSKATE #102
Folheie a revista na íntegra, aqui!
Igor Morshak
por Pexão
Pra quem passa na rua, ver um jovem se atirar de skate sobre um corrimão e cair lá de cima, de cara no chão, pode parecer um tanto bizarro. Pra quem está folhando essa revista, encontrar desenhos estranhos, ou desenhos que aparentemente não fazem sentido, também pode parecer bem bizarro. Mas acreditem, Igor Morshak sabe o que está fazendo. Arte não é sempre uma coisa bonita de se ver.
Morador do bairro semi-rural Urubatan, zona extremo sul de Porto Alegre – RS, Igor Morshak aperfeiçoou seu skate nos obstáculos que ele mesmo construiu, sozinho ou com ajuda dos poucos skatistas de lá. Quando começou a explorar o resto da cidade, em busca de lugares altos para se atirar com seu skate, Igor já estava andando muito bem, fazendo todos se perguntarem “de onde saiu esse cara?”. Mesmo tímido, ele conseguiu se destacar em revistas e vídeos, incluindo aparições memoráveis no 411VM #64 e no Matriz 3, sempre com manobras impressionantes, evitando o óbvio. O esforço rendeu um lugar nas equipes amadoras da Matriz Skateshop e Qix International.
Veja fotos e matéria completa com Igor Morshak na CemporcentoSKATE #102
Fabricio Gugu: “Pensando design no skate”
Fabrício da Costa era um dos skatistas amadores promissores da cidade de Curitiba no início da década de 90. Fazia parte de uma geração que queria conquistar espaço, mostrar força quebrando antigos conceitos. Passou para profissional em 92 e atravessou a década viajando e andando de skate. Foi capa da edição número 6 da CemporcentoSKATE no início de 96, depois de uma temporada no exército. Morou um tempo nos EUA e quando voltou decidiu fazer uma faculdade. Formou-se em 2002 em design industrial com ênfase em projeto de produtos, na UTP (Universidade Tuiuti do Paraná). Trabalhou em algumas marcas de skate e foi o criador do conceito da Cisco. Hoje trabalha na Nike e continua andando de skate, segundo ele, “Estou numa fase mais legal”. Como designer continua seu processo de evolução e recentemente fez parte do projeto de criação dos tênis dos skatistas profissionais brasileiros Gerdal, Chupeta e Gordo e do fotógrafo Flávio Samelo. Convidamos Fabrício para um entrevista esclarecedora. O que é Design? Para que serve? Qual é a visão dele?
Leia matéria na íntegra de Fabricio Gugu na CemporcentoSKATE #102
O Pipe: “Uma Sessão Inesquecível”
Em uma manhã do mês de julho uma Van saiu de São Paulo em direção a cidade de São Pedro, interior de São Paulo, para fazer uma sessão diferente. Não era um pico de rua ou a inauguração de uma nova pista, o destino era um tubo skeitável. Chamamos o tubo de “pipe”, herança cultural dos inventores do skate, que além de ter criado o nome das manobras, também catalogaram os picos. Na ladeira fazemos “downhill”, na rua fazemos “street”, pulamos o “gap” e os “fun boxes” da vida. Aprendemos algumas palavras em inglês e adaptamos outras a nosso linguajar local. Afinal ninguém precisa dizer que desceu um corrimão em outra língua.
Leia matéria na íntegra com fotos de Marco Cruz, Denis Buiú e Rafael Cabral na CemporcentoSKATE #102
Dois Pontos: David Toledo
Texto e fotos por Alexandre Vianna
Poucas pessoas têm a audácia de tatuar SKATEBOARDAVIDATODA nas costas. David Toledo tem muito mais que isso. Tem atitude e o nome na parada. Sua história no skate é longa, com altos e baixos. Em momentos difíceis nunca perdeu o que mais importa, a essência, o prazer em estar com os amigos andando de skate. Nasceu em Minas Gerais, mas cresceu no bairro paulistano da Liberdade, ao lado dos seus companheiros Djo e Alexandre Zikk Zira. Vizinho do centro teve sempre a Praça da Sé, o Vale do Anhangabaú, e os picos daquela região como seu quintal. A extinta ZN Skatepark também foi responsável por grande parte da sua base no skate. Teve parte no lendário vídeo Dirty Money, era integrante da equipe. Profissionalizou-se em 94 e mostrou, ao longo da trajetória, seu talento no skate. Recentemente montou a loja e marca de skate Condicional, na 24 de maio, ao lado das Grandes Galerias. Se existem características que fazem alguém ganhar o título de “skatista de verdade”, David tem todas elas. As boas e as ruins. Mas com um certo desequilíbrio, porque as boas é que ficam na memória e no coração de quem o conhece. “A vida toda com o skate no pé”, essa mensagem David vai levar para debaixo da terra. Como uma lição. Um exemplo. Uma verdade que se carrega nas costas sem esforço. Com muito orgulho.
Nome: David Charles Gomes Tavares de Toledo.
Nascimento: 18.08.74.
Tempo de skate: Desde 1987
Onde nasceu e onde mora: Montes Claros – MG.
Patrocínios: Condicional e SB Shoes.
Leia íntegra da matéria com David Toledo na CemporcentoSKATE #102, já nas bancas.
Em Direção ao Cerrado
Fotos: André Ferrer
Nessa viagem, cinco skatistas embarcaram num motorhome, equipado com todo o conforto necessário, rumo ao centro-oeste do Brasil. Na mente de cada um deles existia apenas a vontade de explorar e desbravar os picos do cerrado com uma única preocupação: andar de skate.
Leia íntegra da matéria com fotos de Denis Buiú, Carlos Yellow, Diego Oliveira, Masterson Magrão e Ricardo Porva na CemporcentoSKATE #102, já nas bancas.
Denise e Daniele Martins
17 anos
São Mateus – SP
2 anos e alguns meses de skate.
Daniele apoio: X-kaine
Texto e entrevista por Evelyn Laine
Denise e Daniele, gêmeas e skatistas.
Denise é dois minutos mais velha que Daniele. As gêmeas univitelinas, idênticas, são parecidas até no estilo: calmo e feminino. Ganharam um skate no aniversário de 15 anos e começaram a andar juntas. Se você passa duas horas com elas tirando foto, a diferença entre ambas fica nítida: Denise é super tímida, e Daniele é super agitada, queria andar em todos os lugares “Somos muito companheiras, mas às vezes rola umas briguinhas e às vezes umas brigonas (rs)”.
Leia entrevista com Denise e Daniele na CemporcentoSKATE #102, já nas bancas.
Frame
O Frame desta edição fotos dos skatistas Marcos Hiroshi, Dwaine Fagundes, Marcelo Marreco, Lucas Xaparral e Leo Mendes.
Ricardo Porva: “O mais longo pódio da sua vida”
Entrevista e Texto por Alexandre Vianna
O mês de julho foi especial para o skatista profissional Ricardo Porva, que viveu um momento marcante para sua vida e para a história do skate brasileiro. Fez uma bonita apresentação, recheada de manobras de impacto, na final da etapa do circuito mundial na cidade de Praga, República Tcheca, no dia nove de julho. Serviço feito, camisa suada, bastava esperar pela tradicional entrega de prêmios. Porva imaginou que, com todos aqueles nomes de peso internacional na competição, ele acabaria em quarto ou quinto lugar. Infelizmente, no circuito mundial, muitas vezes o peso de um nome empurra para cima do pódio. Mas quando foi anunciado Bastien Salabanzi em quinto colocado, lançou-se uma faísca de esperança. “Vem coisa boa pra mim”, pensou Porva. Logo em seguida Dave Duncan, locutor do circuito, anunciou o quarto colocado, Austien Seaholm, e depois o terceiro, o americano Ronnie Creager. Sobraram apenas dois skatistas brasileiros: Daniel Vieira e Porva.
Leia matéria com Ricardo Porva na CemporcentoSKATE #102, já nas bancas.
Fernando Steler, o aprendiz do skate
De skatista profissional a aprendiz do Roberto Justus: conheça a história de Fernando Steler, cujo enredo mistura skate, música e negócios.
Por Marcelo Viegas
Não devem ter sido poucos os skatistas que – ao sintonizar na TV Record durante a segunda edição do programa O Aprendiz – tomaram um susto. Afinal, um dos engravatados participantes era Fernando Jorge, skatista profissional nos anos noventa. Aproveitando o reconhecimento com a sua participação, Fernando acaba de organizar um livro chamado, Eu Aprendi! (Ed. Campus). “É um livro de experiências, 100% prático. Eu coordenei os 16 participantes do programa para colocar no papel as estratégias que desenvolvemos para realizar aquelas tarefas”.
Leia matéria com Fernando Steler na CemporcentoSKATE #102, já nas bancas.
Depto Sequencial
Frontside Ollie 360, por Bruno Aguero
Dando Idéia: “O começo de uma longa história”
Por Cris Fernandes
Mais ou menos uns dez anos atrás, assisti a um vídeo de skate onde apareciam alguns garotos andando de skate em um sítio, como se estivessem em um acampamento. Aquilo ficou gravado em minha cabeça e eu sempre me pegava pensando como seria um acampamento só para skatistas. Guardei esse pensamento por muito tempo, até que um dia, em uma conversa com minha esposa, ela perguntou: “Porque você não tenta fazer um acampamento de férias com skate?” Desse dia em diante não consegui parar de imaginar como seria um skate camp no Brasil, cheguei até a sonhar a noite com isso.
Leia Dando Idéia completo de Cris Fernandes na CemporcentoSKATE #102, já nas bancas.
Ragueb Rogério Probag
Desta vez o skatista profissional Ragueb Rogério fala sobre os produtos que usa e depois sorteia para você, leitor.
Espaço Amador
Maurício Nava: Volta Redonda (RJ); Ricardo de Oliveira: Taboão da Serra (SP); Heriógenes Microfone: São Paulo (SP); Guilherme Feijão: Taubaté (SP); Erasmo Boy: São Paulo (SP).
Encerrando em Grande Estilo
Esteban Florio, frontside bigspin.