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Carlos Ribeiro, flip em uma escadaria double set. Foto: Renato Custódio
:: Matérias Principais ::
OTAVIO NETO – CONFORTAVELMENTE NO AR
Em alguns momentos cruciais da vida, você precisa escolher uma transição para seguir. Pode ser uma grande, que vai te jogar para muito alto, mas que pode te derrubar bem feio. Ou uma pequena e segura, mas que não vai te deixar muito longe de onde você já está. Talvez uma que, mesmo pequena, te deixe satisfeito por ser extremamente rápida, torta e, portanto, desafiadora. Otavio Neto fez sua escolha: realizar o melhor que pode, seja qual for a transição que se coloque em seu caminho.
Entrevista Douglas Prieto e Fotos Renato Custodio
Otavio Neto
29 anos, 22 de skate
São José dos Campos (SP)
Patrocínios: Quiksilver, Oakley, Central Surf, Posso!, Icepex e Crail
Leia matéria de Otavio Neto na íntegra com fotos na CemporcentoSKATE #08, Ano 14.
INDESTRUTÍVEL com Mário Romário
Texto Douglas Prieto e Fotos Atilla Chopa
Mário Jorge Hermani “Romário”
22 anos, 09 de skate
Patrocínios: Jail Skateboards, Sims Shoes e SFourC Skateshop
Apoio: Woodlight
Não se conhece uma pessoa plenamente, até que a conheça num momento de fraqueza. Num erro, numa falha, num momento de dor. Conheci Mário Romário num desses momentos. E descobri um cara forte.
Após uma sessão frustrada num grande corrimão, já dentro do carro, tênis e meia na mão, pé inchado e expressão de dor na face. A longa viagem pela frente e a possível visita a um nem sempre recomendável hospital público antes de chegar em casa não o desanimaram. Olhou pela janela do carro e disse: “Vejam, parece que ali tem um gap…”. Romário vai voltar. Ele sempre volta.
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O PODER DO POP
Por Douglas Prieto
Quando você faz a opção por andar de skate como streeteiro, assume um compromisso velado consigo mesmo: daqui pra frente, a coisa que você mais fará na vida será dar ollie. Por mais que você goste de ler, fazer sexo, ir ao cinema ou comer uma pizza, a partir desse momento você não vai conseguir fazer nenhuma dessas coisas mais do que bater o tail no chão e pular pra cima. É um mantra pra seguir pelo resto de seus dias.
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MUITO PRAZER, MEU NOME É SOUL BOWL!
TEXTO CHARLES FRANCO E FOTO HOMERO NOGUEIRA
Realizado no dia 29 de agosto em São Paulo, o evento Guaraná Street Festival chegou a sua terceira edição em 2009. E para celebrar, trouxe pela primeira vez ao Brasil o maior bowl de madeira do mundo, o Soul Bowl. Mundialmente conhecido por ser palco de alguns eventos da modalidade, o buraco assusta. Paredes verticais com aproximadamente 3,5m de altura separadas por pouco flat e rápidas curvas, que fazem do gigante um terreno destinado a um seleto grupo de skatistas.
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KLAUS E SUAS MEMÓRIAS EUROPEIAS
O skatista profissional Klaus Bohms saiu do Jordanópolis (bairro onde mora em São Bernardo do Campo) para aproveitar o sempre convidativo verão europeu. Além de registros em foto e vídeo, trouxe na bagagem a memória de pessoas que conheceu e situações que vivenciou. E aqui compartilha algumas delas com você
Texto Klaus Bohms e Fotos Daniel Wagner
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10 COISAS QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE O TAROBINHA
Por Marcelo Viegas
1. NASCEU PESADO
No dia 09 de fevereiro de 1976, às seis e meia da manhã, nascia no Hospital Beneficência Portuguesa (São Paulo, SP) o bebê Marcio Luiz Pinto, que muito tempo depois ficou conhecido como Tarobinha. Apesar de hoje ter uma estatura considerada baixa (1,60m), Taro veio ao mundo bem encorpado: 43cm e 3,4kg. Seu pai, Wanderlei Luiz Pinto, era fotógrafo e gráfico, e faleceu há dez anos, vítima de um ataque cardíaco. A mãe, Tereza Conceição Pinto, é funcionária pública, e trabalha na Fundação Casa (antiga Febem) até hoje. Ele tem quatro irmãos, morou em São Caetano do Sul na infância e depois mudou com a família para a Rua Santa Cruz, na capital paulistana.
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GIULIANA RICOMINI – REFERÊNCIA DE UMA GERAÇÃO
Texto Evelyn Leine e Fotos Homero Nogueira
Giuliana Ricomini Alves
34 anos, 21 de skate
Salto (SP)
Giuliana Ricomini tem histórias sobre as rodas para contar. Seus 21 anos de skate dão uma dimensão da quantidade: desde quando skate era apenas sinônimo de lazer até o Skate em formato de show televisivo de hoje. Giu percorreu esses extremos sem nunca abandonar o “vício”, como ela mesma define a vontade que a faz sair de Salto, interior de São Paulo, para ir até a pista de Indaiatuba, cidade vizinha, só para sentir o ventinho na cara e lembrar o quanto é bom cair em cima da manobra.
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O PORTO SEGURO DE RICHARD RIBEIRO
Entrevista Edu Lopes e Foto Fernando Martins
Richard Ribeiro é um instrumentista e compositor que tem muito a dizer das duas formas. Como baterista, toca em projetos como M. Takara e SP Underground, e já colaborou com Mike Ladd, Nathan Bell, Faraquet, Hurtmold, Cidadão Instigado, entre outros. Como compositor, o paulistano de 29 anos apresenta agora seu projeto Porto, um trabalho de composições próprias, que acaba de lançar o álbum “Fora de Hora”. Produzido, gravado e mixado pelo norteamericano Devin Ocampo – do grupo Medications, de Washington DC – Porto mostra em seu primeiro disco grande riqueza musical, fazendo uso de poucos elementos. Sua música confirma a máxima de que menos é mais, contrariando o que para muitos soaria como um paradoxo. Com sua maneira simples de ser, Richard nos contou um pouco de como tudo isso funciona.
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COM AS 4: CROOKED GRIND
POR BRUNO AGUERO
TEXTO DOUGLAS PRIETO E FOTOS FERNANDO MARTINS
Há algo místico em torno do crooked grind. A pressa quase desesperada em aprender tal manobra leva diariamente milhares de iniciantes às tentativas mesmo antes de terem um bom ollie, ou um 50-50 seguro. Qual o fascínio que tal manobra exerce nessas mentes? Um dos mistérios do skate, sem dúvida. Talvez por ser uma manobra que, apesar de bastante simples, compõe uma imagem bonita, por conta da posição do corpo, da flexão do eixo e do ruído sempre prazeroso, é uma forma quase instantânea de se sentir um bom skatista. É uma manobra clássica, icônica até, dentro do conceito de skate de rua à partir da década de 90.
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BRUNO ABDALA – PALAVRAS SINCERAS
Texto Edu Lopes e Fotos Daniel Atassio
Skate e literatura são formas distintas de arte que podem se completar ou não. Diferentes ferramentas que acabam sendo usadas com o mesmo fim, a auto expressão.
Bruno Abdala, de Goiânia (GO), faz uso no seu dia a dia dessas duas ferramentas e busca sua libertação através de ambas. Começou a se interessar por leitura quando, sem trabalho, passava maior parte do tempo lendo e ouvindo música.
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CONTRAMÃO
DE CARONA NA BOLÉIA
Por Euli Vieira
Em 2005, eu e a Mônica Messias decidimos ir até Curitiba (PR) para correr uma etapa do circuito amador Drop Dead, mas não tínhamos dinheiro suficiente para gastar com passagens, alimentação e estadia. Decidimos então pegar um ônibus até o Rodoanel, ponto de partida da rodovia Régis Bitencourt, que leva ao Sul do país. Chegando lá, a ideia era descer no acostamento com nossas mochilas, skates e uma placa escrito “Curitiba”, e nos aventurarmos de carona em uma boléia de caminhão. Estávamos nervosas e com muito medo, afinal não é normal duas meninas pedindo carona na estrada e o único pensamento que vinha à cabeça era: “será que vai dar certo?”
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CONTEXTO – AS HISTÓRIAS POR TRÁS DAS FOTOGRAFIAS
Tudo misturado
Imagine se todos pensássemos igual, se tivéssemos as mesmas ideias e concordássemos com tudo o que vemos e ouvimos. Se aceitássemos tudo o que nos fosse apresentado como uma única verdade. Seria muito chato. O Skate é formado por diferentes estilos e modos de pensar. Por isso é culturalmente tão rico e influencia a vida de milhões de praticantes no mundo inteiro.
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COTA: Tek
COLUNAS
– Chora Neném por Edu Lopes: “MINI MOSCA”
– C’Est la Vie por Rodrigo K-B-ça: EXPLICA DE NOVO, POR FAVOR”
– Cº 365: “DOMINGÃO CHUVOSO”
CORUJA
O Coruja está atento. Nenhum animal terrestre possui ouvidos mais aguçados. Segundo os especialistas, ele consegue ouvir a dezenas de metros de distância. Sua visão também impressiona: grandes olhos fixos, com um campo de visão maior do que o das outras aves. Pode virar a cabeça em 180º e esticar o pescoço, para enxergar melhor a sua presa.
Todo mês o Coruja estará aqui, alerta e concentrado, para revelar curiosidades do mundo do Skate. Tudo o que você queria saber e não tinha para quem perguntar. O Coruja sabe. Ou, pelo menos, vai atrás da informação…
Este mês tem:
– “PISANTE CHOCANTE”
– SKATISTA NAS PASSARELAS
– POR QUE BLIND?
– PRIMEIRA FOTO: EDUARDO BRAZ
Concha
– WRY – She Science [ Monstro Discos ]
– CRAZY LEGS – Green Men From Mars [ Bad Habits Records ]
– SUPER STEREOSURF – Antes do Baile [ Monstro Discos ]
– WOLFBRIGADE – Prey To The World [ Cut Throat Records ]
– LARGE PROFESSOR – The LP [ Paul Sea Productions ]
– 562 – 562 [ Seven Eight Life ]
– CONOR OBERST AND THE MYSTIC VALLEY BAND – Outer South [ Music Brokers ]
– ROCKZ – A Tão Sonhada Bicicleta [ Independente ]
– ARCADE FIRE – Miroir Noir [ Music Brokers ]
CONCHA – TRILHA SONORA
SHACKLE ME NOT E O MISTÉRIO DAS MÚSICAS BRASILEIRAS
Shackle Me Not, o primeiro vídeo da H-Street, de 1988, causou um forte impacto no Skate mundial. São três os motivos principais: 1. Pela qualidade dos novos e velhos nomes da equipe, que trouxeram inovação em termos técnicos; 2. Implantaram um novo padrão para os vídeos de skate dos anos seguintes, com a utilização de câmeras VHS caseiras, no lugar do alto custo das produções profissionais (muitas em película) das grandes companhias da época, como Powell Peralta, Santa Cruz e Vision; 3. Foi o prelúdio do fim de uma Era, acabando com o monopólio das marcas “intocáveis” e abrindo caminho para a revolução disseminada por Steve Rocco e suas táticas de guerrilha empresarial.
Colação de Grau
João Henrique (Santo André – SP), Carlos Aliatti (Canoas – RS) e João Pedro Oliveira (São José dos Campos – SP)
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