Kelvin Hoefler acostumou-se a ouvir comentários nem sempre verdadeiros acerca de seu nome. Campeonateiro? Obcecado por vitória? Cobrança familiar?

Ainda que tudo aquilo que tenha feito nos últimos anos desminta sistematicamente os faladores, alguns rumores ainda ecoam. Só os cegos não viram sua atuação no Desafio de Rua de 2010, em Belo Horizonte (MG) ou o backside smithgrind no corrimão do Parque do Povo, em São Paulo, numa escada em que alguns desses detratores sentriram medo descendo a pé.

Sua estadia nos EUA é mais um capítulo na história de um skatista que pode até ter sido notado em voltas de um minuto, mas que há muito tempo vem tirando máximo proveito de todas as horas do dia e da noite. Títulos mundiais podem significar reconhecimento das entidades, mas já passa da hora de receber a reverência das ruas. Quem sabe depois desses quase sete minutos as bocas maledicentes se calem, e continuem vivendo suas medíocres existências.

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